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A ferocidade dos lobisomens.

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A ferocidade dos lobisomens. Empty A ferocidade dos lobisomens.

Mensagem por Wings of Destiny Ter Jan 07, 2014 10:16 am




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A ferocidade dos lobisomens. Empty Re: A ferocidade dos lobisomens.

Mensagem por Wings of Destiny Ter Jan 07, 2014 10:52 am


E
m meados do século 14, existia uma vila pobre na Inglaterra. Nesta vila morava a família Hatcher-Stains, uma família humilde e cheia de valores. A matriarca possuía três filhos homens, e o pai havia tido um filho fora do casamento, que foi considerado bastardo e não pôde obter o sobrenome do pai. Se chamava William Chowes, nasceu de uma jovem que morava pelas redondezas e o patriarca dos Hatcher-Stains. Ao nascer, sua mãe foi marcada como 'prostituta', 'vagabunda' e outros nomes impróprios, deu seu filho para sua mãe criar e cometeu suicídio. Isto marcou a infância do menino, crescer sem uma mãe; a avó de William o amava bastante, seus olhos azuis claros e seus cabelos escuros lembravam os da mãe dele. Foi crescendo e quando tinha quatorze anos sua avó morreu, forçado a morar com a família do pai e trabalhar para eles, não teve escolha. A vila era pobre, mas existira um casarão que pertencia a uma família nobre, a família Backhann. A senhora Backhann havia dado vida a cinco filhos, a mais nova se chamava Olivia, de cabelos claros e olhos verdes, conquistava qualquer marmanjo que passasse os olhos por ela. A mesma havia passado uma estadia em outro país para aprender outros idiomas, se aperfeiçoar nas etiquetas. Quando voltou para sua família, conheceu William, que trabalhava lá como cuidador dos cavalos.
Ele se apaixonou perdidamente por ela. Ele possuía olhos ternos e uma expressão serena. Tudo o que havia em sua mente, não parecia existir quando se olhara para William. Olivia era uma fiel pretendente de um nobre que morava numa cidade próxima da deles, nomeado Peter, Will sabia disto desde o começo, porém nunca demonstrara nenhum interesse até começar a se relacionar com a nobre. Eles se apaixonaram perdidamente, fugiram para o sul, encontraram outra vila, se casaram nela. Para a família Backhann, Olivia havia morrido. Mas para o pai de William, ele era seu filho. O patriarca dos Hatcher-Stains não foi atrás de seu filho, não mandou alguém buscá-lo, deixo-ou ser feliz, afinal ele já havia sofrido tanto em sua vida.
Isto não mudou. Logo Olivia ficou grávida, tudo era felicidade e harmonia, mas algo inquietava William... Ele sentia que algo de muito ruim estava prestes a acontecer. Havia se envolvido com a igreja, possuía vários artigos religiosos em casa. O filho nasceu, tudo era alegria. O parto havia ocorrido muito bem. Ele foi crescendo, a cada dia seus pais se apaixonavam mais pelo menino. Seu nome era Henry, ia à igreja sempre com seus pais, ajudava sua mãe na cozinha, seu pai na caça. Era um bom menino, mas havia algo dentro de Henry que não podiam explicar... Não era explicável. Ele cresceu, sua mente perturbada fazia-o ouvir vozes que não estavam ali. Aos vinte anos, estava deitado em sua cama quando ela disse: "Queime tudo", e foi o que ele fez. Ele queimou toda sua vila no meio da madrugada, matou quase todos, e quando voltou para casa que ardia em chamas e viu sua mãe coberta de escombros começou a rir como um louco. Pegou uma cruz e perfurou o coração de sua própria mãe. Seu pai, que acabara de sair debaixo de uma pilha de madeira puxou pelo ombro do filho com a bíblia em mãos, olhou em seus olhos, pegou a cruz e perfurou seu abdômen.
— Eu amaldiçoo você, filho do mal. Amaldiçoo você a passar toda a eternidade sob total desespero, você não morrerá... Não! Você não morrerá aqui. — William já sentia o sangue subindo por sua garganta, algo havia causado hemorragia dentro de si. — Eu amaldiçoo você, por tudo o que é mais sagrado neste mundo, FILHO DA BESTA!
Henry sentiu a cruz perfurá-lo mais, sentiu seus órgãos clamarem para aquilo ser tirado. Olhou nos olhos de William e o viu cair no chão, inerte. Em seguida foi sua vez, mas como dissera seu pai, Henry não morreu.
Ele caiu no chão, agonizando. Era lua cheia, imediatamente a lua tornou-se vermelha. Henry tentava tirar a cruz de dentro de si, mas algo queimava sob sua alma. Algo que não era fogo, algo que não era seu consciente... Era o poder do lobo. Ele começou a agonizar e a gritar... Sentiu a fera rasgar sua pele, sentiu a raiva subir por seu corpo, sentiu e não quis sentir.


Henry dizimou toda aquela área das redondezas naquela madrugada, infectando homens e espalhando a licantropia. Morreu já com cabelos grisalhos, após comandar vários de sua espécie e criar seu legado.




Última edição por Wings em Sáb Fev 08, 2014 8:32 am, editado 1 vez(es)
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A ferocidade dos lobisomens. Empty Re: A ferocidade dos lobisomens.

Mensagem por Wings of Destiny Ter Jan 07, 2014 11:15 am


I. Quando a lua se torna vermelha (transformação)

1. O humano pode descender de uma linhagem. Descendentes de lobisomens com humanos entram no grupo de "impuros" até crescerem, se for uma conta infantil. Descendentes são sempre bem esquentadinhos desde criança. Dependendo da quantidade de licantropos que houver existido em sua descendência ou família é o tempo em que ele vai se transformar. O máximo de idade até a transformação é 17. Começam a apresentar sintomas aos 14, e aos 15, 16 ou 17 se transformam pela primeira vez. Logo ganham a pedra e poderão controlar suas transformações.
2. O humano pode ter sido infectado. A licantropia age de uma forma complexa. Apenas um arranhão pode invadir sua rede sanguínea e te infectar. Uma mordida não te infecta. Diferente dos vampiros, os lobisomens não tem veneno nos dentes - como as cobras. Se for infectado ficará doente por uma semana, tendo alucinações macabras e bem "gores", sem querer comer nada ou comendo demais - dependendo do humano -, não dormindo ou dormindo demais, tendo graves descontroles de raiva e etc. Quando chega no sétimo dia, se o humano houver resistido até lá, ele irá passar pela transformação, mesmo que não seja lua cheia. Poucos conseguem passar por isso, já que a coisa certa é "ser descendente" e não "ser após não ser descendente".

I. Licantropia
O poder da licantropia, ou o poder do lobo, faz o humano transfigurar-se em um ser meio-humano e meio-lobo, um ser enorme, com garras grandes, dentes afiados e olhos dourados. Em toda lua cheia a lua fica vermelha, eles começam a sentir algo rasgando sua pele e em minutos estão transformados, matando e comendo tudo o que existe à sua frente. Porém a licantropia tem um lado bom, é o que veremos abaixo.

I.I. Força
Em forma humana os lobisomens são apenas um pouco mais fortes que um humano normal. Isto muda se entrarem em contato com algum vampiro, porém quando se transformam ficam extremamente fortes, tão fortes quanto seus inimigos. Conseguem erguer vários blocos de concreto, conseguem lançar alguém de uma altura e velocidade tão grande que seus ossos quebram.

I.I.I. Velocidade e resistência
Um lobisomem quando humano não é tão resistente ou veloz quanto os outros humanos, porém quando se transforma sua força, velocidade e resistência se multiplica. Ficam tão velozes quanto outros seres obscuros, tão resistentes quanto os vampiros e sua força aumenta o triplo - ou mais, dependendo da massa corporal humana do lobisomem.

I.V. Lupus dei


    • Garras - As garras de um lobisomem são afiadas e grossas, podendo rasgar a pele de outro lobisomem, que é tão grossa quanto. Não se quebram facilmente, parecem algo parecido a aço. Podem abrir um ser humano ao meio, ou rasgar as entranhas de um vampiro. Podem transfigurar o rosto de um imortal, e com sua força matá-lo. Suas garras só se quebram com a força de um vampiro ou de outro lobo.


    • Instinto - Todos os sentidos do lobisomem são amplificados, não tanto quanto os dos vampiros, mas são.



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A ferocidade dos lobisomens. Empty Re: A ferocidade dos lobisomens.

Mensagem por Wings of Destiny Qui Jul 09, 2015 11:35 am







L
when the moon shines red
-- powerwolf
No drop remains, we open your veins
We leave when the sun starts to shine
You can't erase us, can't move when we bite
Don't dare to fool us, we know if you lie

Quando era inverno fazia frio, muito frio de acordo com sua posição geográfica, mas eles não sabiam o porquê. O país nem sequer tinha nome. Era o início dos tempos, bem antes da era medieval. Ainda vestiam trapos, um ano desconhecido antes da existência da coerência. Porém, enquanto se perguntavam quais eram seus propósitos, enquanto descobriam como fazer fogo, como encontrar comida, como viver, as mães engravidavam e tinham filhos. Neste mesmo inverno, num dos primeiros invernos da humanidade,


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